segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Deixa o cara fazer o que ele quiser, pô!

A mensagem subliminar rondando a mente dos desocupados.

Fazer o que quiser é essencial?
E amor, é essencial?
Cada um na verdade sabe o que é essencial pra si próprio.
Não me diz o que eu faço que eu não comento tuas cagadas.
È a melhor lei que podia ser inventada.
É o que impede as pessoas de viver em harmonia com suas revistas de sacanagem.
Tem coisa pior que esconder revista de mulherpeláda da mãe?
A convivência destrói a criatividade.
Cadê a sociedade alternativa numa hora dessas rauzito?
O importante é se divertir.
Fazer o que gosta e ser o melhor no faz.
“Igual o Nelson Ned?”
Eu disse o melhor, não o menor.
“Há, ta.”

Farsante eu?
Impressão tua.

Lançar um cd exige tempo?
E se for duplo?
E lançar um livro?
E um possível filme?
E ainda arranja tempo pra falar dos textos alheios?
Putaqueopariu.

Aliás, falando de mulheres que se devem comer antes de morrer, eu acho que a garota comível do mês deveria ser a Camile Liguori das Quebradeiras.
Cara, deveria ser assim, se tu quiser descobrir que aquela garota que você já ta de olho a um tempão é realmente a tua garota dream, coloca ela num programa de televisão que mostra a vida social dela 24 horas.
È a melhor forma de descobrir se ela gosta de tomar banho ou não.

Canções purpurinadas e estilistas com feeling.

JUSTICE. DANCE

Não sabe mais o que vestir pra sair no sábado a noite?
Não tema. Com o Justice não há problema.

O clipe começa com um cara muito triste que vamos chamar de paradão anos 80, Talvez pelo fato do seu adidas ser muito antigo, ou talvez pelo fato que ele é o único ser humano que no século 21 ainda usa radinho de pilha, que começa a tocar uma musica legal de fundo.
Da pra perceber que ele espera desesperadamente por uma mudança na vida dele.
E tem algo que pode mais mudar tua vida, do que passar entre as pernas de varias ninfetas?

Pois é.
Foi o que aconteceu.

Do meio da multidão preto e branco eufórica, surge o maluco das camisas legais que vamos chamar de dance, que por algum motivo sem explicação, tira a jaqueta.
Nota: camisas legais sempre combinam com jaquetas legais, da um ar mais strokes, saca?
E ai, com uma puxada meio duvidosa, dance tira o cara do ócio e o leva pro mundo de Alice no país das maravilhas.
E pasmem que ate o final, não vão acabar as pilhas do radinho.
Tem inicio ao show pirotécnico, paradão e dance andam pela cidade sem rumo, e é ai que acontece o inesperado.
Dance da um tapinha nas costas do paradão e começa a ter cuidado pra roupa dele não amassar.
E o cara ta certo, pô!
Tem noção o que é passar ferro em uma camisa que os desenhos ficam pulando? Mó trabalho.
É ai que paradão balança Dance como se quisesse dizer que precisa de algo mais.
Da a mão, já quer o pé. Foda.
Eles entram em uma sala desconhecida que logo fica escura. E ai paradão descobre do que realmente precisa.
Pedir uma coca, tomar um gole e devolver. Igual filme de faroeste.
E ai uma garota aparece do nada. Surubão geral.
De volta da multidão preto e branca eufórica.
De volta das pernas das ninfetas.
Fudeu.

“Pó, como tu sabia que o cara tava triste se não dava pra ver o rosto dele?”

Fim.

Um comentário:

Anônimo disse...

justice é tendência, muito bom!

Piadinhas infâmes são sua cara, Nelson ned...